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Foto do escritorRádio Cultura

2024: O Ano Mais Quente da História e o Limite de 1,5º C Ultrapassado.

O ano de 2024 entrou para a história como o mais quente já registrado, com temperaturas superando o limite de 1,5º C, o que coloca o mundo em uma trajetória perigosa de aquecimento global.


Foto: Wix.


Segundo dados da Copernicus, agência de monitoramento climático da Europa, 2024 foi 1,6º C mais quente do que o período pré-industrial, marcando a primeira vez que o limite acordado no Acordo Climático de Paris foi violado. Este é um alerta grave de que estamos cada vez mais perto de um ponto crítico para o nosso planeta.


Os cientistas estão especialmente preocupados com o impacto desse aumento de temperatura ao longo das décadas, pois a adaptação de ecossistemas e seres humanos se torna mais difícil à medida que o clima esquenta.


Recordes Climáticos e Poluição em Níveis Sem Precedentes

Em 2024, o planeta quebrou diversos recordes climáticos: o dia mais quente da história, registrado em julho, e a sequência de meses mais quentes entre janeiro e junho. Além disso, a poluição, que contribui para o aquecimento global, alcançou índices sem precedentes. Este aumento de calor está gerando uma série de eventos extremos ao redor do mundo, como furacões devastadores nos EUA, inundações catastróficas na Espanha, e a pior seca registrada na Amazônia.


A crise climática está cada vez mais visível nos efeitos catastróficos que estamos testemunhando: centenas de vidas perdidas em desastres naturais, como tufões nas Filipinas, e impactos irreversíveis nos ecossistemas, com rios e florestas sofrendo com a escassez de água.


Fatores que Potencializam o Aquecimento Global

Embora a crise climática gerada pelo homem seja o principal motor do aumento das temperaturas, outros fatores também estão influenciando o clima global. O fenômeno El Niño, um padrão climático natural que gera aquecimento, foi um dos principais impulsionadores do calor nos últimos dois anos. Contudo, especialistas apontam também para fatores como a queda na poluição do transporte marítimo e a erupção de um vulcão subaquático no Pacífico em 2022, que liberou grandes quantidades de vapor d’água na atmosfera, contribuindo para o aquecimento.


Além disso, a falta de nuvens reflexivas sobre os oceanos também tem sido apontada como um fator agravante. Embora 2025 não seja esperado para bater outro recorde, os cientistas alertam que estamos em uma trajetória ascendente de temperaturas.


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