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As Primeiras Medidas do Segundo Mandato de Donald Trump e Seus Impactos.

Foto do escritor: Malu RochaMalu Rocha

Desde sua posse em 20 de janeiro de 2025, Donald Trump tem implementado uma série de medidas que afetam diretamente a economia, a política externa, a imigração e outras áreas estratégicas do governo dos Estados Unidos. Seu retorno à Casa Branca veio acompanhado de promessas de endurecimento em diversas frentes, alinhadas à sua base conservadora e ao nacionalismo econômico que caracterizou seu primeiro mandato. A seguir, exploramos detalhadamente as principais ações adotadas e seus desdobramentos.


Uma das primeiras medidas anunciadas por Trump foi a imposição de tarifas sobre importações de diversos países. Em 1º de fevereiro de 2025, ele assinou uma ordem executiva que impôs uma tarifa de 25% sobre todos os bens importados do México e do Canadá, além de uma tarifa de 10% sobre produtos da China. Inicialmente, essas tarifas entrariam em vigor em 4 de fevereiro, mas foram adiadas por um mês após negociações com México e Canadá, que se comprometeram a reforçar o combate ao tráfico de drogas para os EUA.

Fonte: Kevin Lamarque/Reuters


Além das tarifas, Trump também reverteu diversas regulamentações ambientais e energéticas impostas por seu antecessor, Joe Biden. Com isso, facilitou a exploração de petróleo, gás e carvão, argumentando que tais medidas incentivariam a independência energética e criariam empregos no setor. No entanto, essas ações geraram críticas de ambientalistas e líderes globais, que veem nelas um retrocesso nos esforços para combater as mudanças climáticas.


A questão da imigração voltou ao centro das atenções com a declaração de emergência nacional na fronteira sul dos Estados Unidos. Com essa medida, Trump autorizou o envio de militares para reforçar a segurança, além de adotar políticas mais rígidas para a deportação de imigrantes indocumentados. Outra ação de grande impacto foi o restabelecimento da política de "tolerância zero", que permite a separação de famílias na fronteira, algo que já havia sido alvo de duras críticas durante seu primeiro mandato.


Além disso, o governo anunciou novas restrições para obtenção de asilo político, dificultando o ingresso de refugiados e imigrantes sem documentação completa. A retórica anti-imigração, que sempre foi uma marca da administração Trump, voltou a ganhar força, o que gerou reações tanto dentro quanto fora do país.


Trump também adotou uma postura mais agressiva na política externa. Entre as primeiras decisões tomadas esteve a retirada dos Estados Unidos de diversas organizações internacionais, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa decisão foi justificada sob a alegação de que os EUA não deveriam financiar instituições que, segundo ele, beneficiam adversários estratégicos, como a China.


No Oriente Médio, Trump reverteu as sanções aplicadas a assentamentos israelenses na Cisjordânia, reforçando seu apoio a Israel. Essa decisão foi recebida com entusiasmo pelo governo israelense, mas criticada por líderes palestinos e pela comunidade internacional, que a consideram um entrave para a paz na região.


Outro ato controverso do novo governo foi a concessão de perdão presidencial a diversos indivíduos envolvidos no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Para Trump, os envolvidos eram "patriotas perseguidos injustamente pelo sistema", o que reforçou sua retórica de que as eleições de 2020 foram "roubadas". Essa decisão aumentou as tensões políticas dentro dos EUA, reacendendo debates sobre a ameaça à democracia e a impunidade de grupos extremistas.


Donald Trump também voltou sua atenção para a regulação da mídia e das plataformas digitais. Ele anunciou medidas para combater o que chama de "censura" das redes sociais, propondo leis que limitem o poder das empresas de tecnologia sobre o conteúdo publicado por usuários. Durante sua campanha, Trump prometeu que tomaria medidas para proteger a "liberdade de expressão" online, especialmente após sua conta no Twitter ter sido banida durante seu primeiro mandato.


O segundo mandato de Donald Trump já demonstra uma continuidade das políticas adotadas anteriormente, com um viés ainda mais nacionalista e conservador. Suas ações estão redefinindo a economia, a imigração e a política externa dos Estados Unidos, gerando reações tanto positivas quanto negativas em diferentes setores da sociedade. O impacto dessas decisões ainda está por ser plenamente avaliado, mas é evidente que a gestão Trump 2.0 manterá uma abordagem firme e polarizadora em suas políticas.

 
 
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