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Bahia: 40% dos municípios enfrentam desabastecimento de vacinas, aponta CNM.

  • Foto do escritor: Rádio Cultura
    Rádio Cultura
  • 4 de jun.
  • 2 min de leitura

Um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) revelou que 40% das cidades baianas que responderam à pesquisa enfrentam desabastecimento de vacinas. Das 112 prefeituras que participaram voluntariamente do estudo, 45 relataram falta de imunizantes do calendário nacional de vacinação.


Foto: Takeda/Divulgação.


Os dados foram coletados entre abril e maio deste ano e colocam a Bahia na 8ª posição entre os estados com maior índice de desabastecimento. Embora o número de cidades afetadas tenha diminuído em relação à última edição da pesquisa — que apontava 110 municípios — o cenário ainda é preocupante. As vacinas mais ausentes são as que protegem contra catapora, sarampo, caxumba e rubéola.


Segundo a CNM, os principais motivos para a escassez são dificuldades de fabricação, logística e aumento da demanda. O presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, informou que o Ministério da Saúde reconheceu o problema e declarou, em nota técnica, que busca soluções junto à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para garantir o fornecimento dos imunizantes.


Procurado, o Ministério da Saúde não informou quais cidades baianas sofrem com a escassez, mas afirmou que mantém um cronograma de distribuição de vacinas para todos os estados e trabalha em conjunto com os gestores municipais. A pasta destacou que o país vem registrando aumento nas coberturas vacinais, graças a ações como vacinação em escolas e o retorno das grandes mobilizações, como o Dia D da vacinação.


O presidente do Conselho Estadual de Saúde da Bahia (CES-BA), Marcos Sampaio, disse desconhecer casos de desabastecimento no estado. Segundo ele, a Superintendência de Vigilância Estadual não recebeu notificações formais sobre falta de vacinas, e há relatos de municípios que não retiraram remessas de imunizantes como Influenza e Covid-19.


Sampaio reconheceu, no entanto, falhas no sistema de informação da saúde pública baiana. “Dizer que há desabastecimento é impreciso. Falta transparência e um sistema em tempo real para informar a situação dos municípios”, afirmou.


Ele orienta que secretarias de saúde e moradores de cidades afetadas procurem imediatamente as autoridades para que estratégias de remanejamento sejam adotadas.

 
 
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