Uma reviravolta importante no caso da morte da jovem Vitória Regina de Sousa trouxe à tona novas suspeitas envolvendo o pai da garota. Ele foi incluído pela Polícia Civil como um dos suspeitos do crime. A investigação aponta que o comportamento do pai após o desaparecimento da filha teria sido estranho, destacando que ele teria solicitado um terreno ao prefeito de Cajamar, cidade onde o crime ocorreu, logo após a confirmação da morte de Vitória.
A Polícia Civil espera ouvir testemunhas chave ainda nesta semana para esclarecer o real envolvimento de todos os suspeitos. Essa revelação leva a investigação a considerar a possibilidade de coautoria por outros elementos ainda não identificados.
A defesa de Carlos Alberto, pai da jovem, em entrevista à CNN, se manifestou sobre a inclusão do suspeito. O advogado Fábio Costa chamou a decisão de "absurda" e afirmou que tentará reverter a situação. Ele destacou que o pai de Vitória nunca foi ouvido formalmente pela polícia, o que, segundo ele, pode ser um fator crucial para o esclarecimento do caso.
Fonte: Redes Sociais
Além dessa reviravolta envolvendo o pai, a Polícia Civil de São Paulo prendeu, no sábado (8), o primeiro suspeito de envolvimento na morte de Vitória Regina: Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos. Segundo as investigações, Maicol é o proprietário do Corolla que perseguiu a jovem minutos antes de seu desaparecimento na madrugada de 27 de fevereiro.
A prisão de Maicol foi autorizada pela Justiça após a polícia solicitar uma prisão preventiva, com base em depoimentos e contradições em seu relato. Maicol inicialmente afirmou estar em casa com a esposa na noite do desaparecimento, mas a esposa desmentiu essa versão, afirmando que estava na casa de sua mãe e só se encontrou com ele no dia seguinte. Além disso, moradores da vizinhança relataram movimentos suspeitos em sua residência na noite do crime. O Toyota Corolla, que sempre ficava estacionado na frente da casa, não estava lá na noite do ocorrido.
De acordo com a polícia, a versão de Maicol sobre o automóvel ter permanecido na garagem não foi convincente. Diante disso, a prisão preventiva foi solicitada, e a Justiça aceitou o pedido, determinando a detenção de Maicol por 30 dias enquanto as investigações seguem.
A morte de Vitória Regina de Sousa continua a ser investigada pela Polícia Civil, que busca esclarecer todos os envolvidos nesse trágico crime.