Com 13 cruzeiros temáticos programados para a temporada 2024/2025, o Porto de Santos se tornou palco de uma das maiores tendências do entretenimento brasileiro. Este modelo, que une mordomia e música, começou com Roberto Carlos e hoje é uma mina de ouro para a Música Popular Brasileira (MPB).
Imagem: Viagem Acessível
Marisa Monte, por exemplo, estreou no comando do Festival Navegante, levando ao palco artistas de renome como Ney Matogrosso e Adriana Calcanhoto. No mesmo navio, o MSC Seaview, Belo reuniu seus fãs em um evento igualmente lotado.
As operações dos cruzeiros musicais são um espetáculo à parte: mais de 2.500 pessoas estão envolvidas nos bastidores, desde a tripulação fixa até os funcionários temporários. As cabines, algumas custando até R$ 50 mil, oferecem luxo exclusivo para os artistas, seus convidados e fãs VIPs, garantindo experiências únicas no Yatch Club, a área mais exclusiva do navio.
O empresário Bruno Ribeiro, vice-presidente da PromoAção, destaca que o aluguel de um navio por três dias supera R$ 10 milhões, e o faturamento bruto movimenta centenas de milhões de reais. Além do impacto financeiro, os cruzeiros musicais agregam valor midiático às marcas dos artistas e diversificam suas carreiras, consolidando o formato como um dos mais lucrativos do setor.