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Denúncia de violência obstétrica em hospital de Brumado é investigada.

  • Foto do escritor: Rádio Cultura
    Rádio Cultura
  • 9 de jun.
  • 2 min de leitura

Uma denúncia de suposta violência obstétrica no Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, em Brumado, no sudoeste da Bahia, está sendo investigada após ganhar ampla repercussão nas redes sociais na quinta-feira (5). O caso envolve uma jovem que teria sofrido maus-tratos durante o parto de sua filha na unidade hospitalar.


Foto: Reprodução.


De acordo com relatos de familiares, a gestante, moradora de outro município da região, foi encaminhada ao hospital para a realização de uma cesariana. No entanto, após a bolsa romper por volta das 18h, a equipe médica teria insistido na realização de parto normal, mesmo com o agravamento das dores e indícios de complicações.


Ainda segundo os familiares, a paciente desmaiou após cerca de duas horas de tentativas sem sucesso. Também foram relatadas condutas consideradas abusivas, como toques vaginais constantes e pedidos para que a gestante tocasse a cabeça do bebê durante o procedimento.


Imagens divulgadas mostram o recém-nascido com marcas no rosto, que teriam sido causadas durante o parto. O caso deve ser encaminhado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) e à Defensoria Pública do Estado (DPE), que deverão acompanhar as investigações. Movimentos sociais e entidades de defesa dos direitos das mulheres cobram apuração rigorosa.


Em nota oficial, a Secretaria Municipal de Saúde de Brumado, por meio da Direção Clínica do hospital, negou que tenha havido violência obstétrica. Afirmou que o parto foi conduzido por profissionais habilitados e seguiu os protocolos técnicos estabelecidos.


Segundo o comunicado, a paciente apresentava uma condição rara chamada apresentação de face, o que exigiu avaliações manuais constantes. Quanto às marcas no rosto do bebê, o hospital informou que são compatíveis com esse tipo de parto e com a sensibilidade natural do recém-nascido. A criança foi avaliada por pediatra e recebeu analgesia após o nascimento.


Por fim, a Secretaria informou que instaurou uma sindicância administrativa para apurar detalhadamente o ocorrido. O município reforçou seu compromisso com a ética, a humanização do parto e a transparência nos serviços de saúde.

 
 
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