Um detento do Conjunto Penal de Eunápolis, no sul da Bahia, precisou ser hospitalizado após engolir um celular durante uma revista na cela, ocorrida em 14 de dezembro. A inspeção aconteceu dois dias após a fuga de 16 presos, que resultou no afastamento da diretoria do presídio e na implantação de uma intervenção administrativa.
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Foto: Unsplash.
Segundo fontes não identificadas, o detento teria engolido o aparelho para evitar que fosse flagrado pelos policiais penais. Ele relatou dores intensas apenas no dia 20 de dezembro, quando a presença de um objeto estranho em seu corpo foi identificada por meio de um detector semelhante a um raio-x. Após admitir que havia engolido um celular pequeno, ele foi encaminhado ao hospital para procedimento médico.
Fontes apontam que, em situações como essa, detentos podem agir por conta própria ou sob pressão de líderes dentro da cela. A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia (Seap) ainda não se pronunciou sobre o caso.
Embora o detento não corra risco de morte, o episódio reforça a preocupação com as condições e segurança nas unidades prisionais, especialmente após as recentes fugas e intervenções administrativas.