Um estudo do Centro de Liderança Pública (CLP) concluiu que fatores internos foram os principais responsáveis pela alta dos preços dos alimentos no Brasil no último ano. A pesquisa destaca o impacto do dólar elevado, incertezas fiscais e eventos climáticos adversos, como secas e queimadas.

Fonte: CLP, com dados do Banco Central
Para conter os efeitos da inflação alimentar, o estudo recomenda o fortalecimento das transferências de renda para os mais vulneráveis, mas sem comprometer o equilíbrio fiscal. Entre as possíveis soluções analisadas estão o controle de estoques, subsídios tributários e medidas comerciais para incentivar a importação de produtos mais baratos.
O governo federal vem debatendo alternativas para frear a alta dos preços, mas descartou medidas como tabelamento ou aumento do Bolsa Família. Atualmente, o benefício mínimo do programa é de R$ 600 por família.