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Foto do escritorMalu Rocha

Funcionários do Starbucks entram em greve nos EUA por melhores condições de trabalho e salários.

Funcionários da rede de cafés Starbucks anunciaram o início de uma greve nesta sexta-feira (20), afetando lojas em três importantes cidades dos Estados Unidos: Los Angeles, Chicago e Seattle, onde a empresa foi fundada. A paralisação foi organizada pelo sindicato Workers United, que representa os trabalhadores, e pode se estender até o Natal caso as demandas dos grevistas não sejam atendidas.


O movimento ocorre em meio a um crescente descontentamento entre os trabalhadores da rede, que reivindicam melhores condições de trabalho e aumentos salariais. Segundo um comunicado divulgado pelo sindicato, a Starbucks teria se comprometido diversas vezes ao longo do ano a renegociar os contratos, mas ainda não apresentou uma proposta econômica considerada adequada.


De acordo com a nota oficial do sindicato, a empresa sugeriu um pacote econômico que não contempla novos aumentos salariais para os baristas sindicalizados e propõe apenas um reajuste de 1,5% para os próximos anos. Essa oferta foi considerada insuficiente pelos trabalhadores, especialmente diante do aumento do custo de vida e do volume de trabalho em um dos períodos mais movimentados do ano para o setor de varejo e alimentação.

Imagem: SAUL LOEB / AFP


"Após meses de negociações e dezenas de princípios de acordo, a Starbucks propôs um pacote que não atende às necessidades básicas dos trabalhadores", afirmou o Workers United no comunicado.

A greve dos funcionários do Starbucks acontece em um contexto de mobilização mais ampla de trabalhadores de grandes corporações nos Estados Unidos. Recentemente, empregados da Amazon também entraram em greve durante o período crítico das compras natalinas, pressionando por melhorias em seus contratos e condições de trabalho.


O movimento dos funcionários da Starbucks ressalta a insatisfação de trabalhadores em várias indústrias diante de empresas que, segundo eles, priorizam lucros em detrimento de suas equipes. Os próximos dias serão decisivos para determinar se a greve será ampliada para outras cidades e unidades da rede, com potencial de causar impacto significativo nas operações da Starbucks durante a temporada de festas.

Até o momento, a Starbucks não se manifestou oficialmente sobre a greve.



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