A morte do investigador da Polícia Civil da Bahia, Marcus Vinicius Peixoto Carrete, no fim de semana em Salvador, pode ter relação com um caso de sequestro e tortura ocorrido em janeiro. A informação foi confirmada por fontes envolvidas na investigação.

Foto: Redes sociais.
O policial de 41 anos foi alvejado enquanto assistia a um jogo de futebol em uma praça no bairro Stella Maris, na noite de sábado (8). Segundo testemunhas, os criminosos atiraram várias vezes e fugiram.
A principal suspeita é de que os atiradores estivessem à procura de um homem baiano, parente da dona do quiosque onde o crime ocorreu. Ele foi sequestrado em janeiro, junto com um amigo argentino, em Praia do Forte, município de Mata de São João. Durante 12 horas, ambos foram mantidos sob a mira de armas, roubados e obrigados a transferir R$ 100 mil via Pix. A dupla foi resgatada por policiais militares, e os suspeitos fugiram.
Segundo informações apuradas, a motivação do crime seria uma dívida de drogas do baiano, que ainda estaria sendo procurado pelo grupo criminoso. No sábado, ao ser visto no quiosque, ele pode ter atraído os suspeitos, que acabaram confundindo o policial civil com o alvo.
Investigações e suspeitos mortos
Ainda no fim de semana, dois suspeitos morreram após confronto com a polícia. O veículo usado no crime foi encontrado perto do local, e imagens de câmeras de segurança ajudaram a identificar os envolvidos.
Um dos suspeitos, apontado como autor dos disparos, foi localizado no bairro Vida Nova, em Lauro de Freitas. Outro suspeito foi encontrado em um condomínio de Stella Maris. Ambos foram baleados e não resistiram aos ferimentos.
Uma mulher identificada como motorista por aplicativo foi presa em flagrante. Segundo as investigações, ela dirigiu o carro usado na fuga. A polícia segue em busca de um quarto suspeito.