A saúde mental pode virar motivo de internação quando há risco à vida do próprio paciente ou de outras pessoas, como destaca o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo. As internações para quadros depressivos podem ocorrer de três formas: voluntária, involuntária ou compulsória. A escolha de internação depende da gravidade do quadro e da avaliação médica, sendo que o ponto crucial é a identificação do risco. A internação pode ser necessária quando o paciente está em risco de suicídio, colocou em risco a vida de outras pessoas ou não está conseguindo mais gerir sua própria vida de maneira saudável.
No caso de Whindersson Nunes, ele se internou de forma voluntária para buscar o tratamento adequado para sua saúde mental, com acompanhamento médico. A decisão de se internar foi sua, mas com base na orientação de especialistas, especialmente após anos enfrentando quadros de depressão e ansiedade. Mesmo com a internação, o artista afirmou que está se sentindo bem e feliz com sua evolução.

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Em relação à depressão, os especialistas explicam que, em muitos casos, o tratamento é feito de maneira ambulatorial, mas, quando o quadro é grave, a internação pode ser necessária. A falta de leitos psiquiátricos públicos no Brasil, a alta taxa de depressão e o estigma em torno da doença mental são apontados como fatores que dificultam o acesso ao tratamento adequado, o que contribui para o aumento de casos mais graves e até suicídios.
Esse tipo de internação é vital para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes que não estão conseguindo lidar com a doença por conta própria.